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Negócio social, arquitetura e inovação

Edificar moradias para um público com renda limitada, mínima para adquirir um financiamento habitacional, é uma tarefa bastante desafiadora, que exige compreender cada etapa do que envolve a produção da habitação, no qual o projeto é uma parte desse negócio, ainda assim a mais importante, pois representa a síntese viável de todo esse processo.


Viabilidade, para além da legislação, está relacionada principalmente à questão financeira, um limitante de difícil solução sem o qual é impossível atender este público e manter o negócio financeiramente saudável, desta forma, é preciso decompor o problema e identificar as possibilidades de melhorias ao longo das etapas deste processo e maximizar sua produtividade, quebrar paradigmas, ganhar escala.


Neste cenário, ao analisar a construção a partir de três enfoques básicos: a) solicitação do projeto; b) desenvolvimento e; c) sua execução, nos quais o aspecto financeiro está intrinsecamente atrelado a todos eles, maximizar a produtividade se torna um importante fator de inovação, que exige investimento, tempo e criatividade.



Como ferramenta estratégica de marketing, a presença digital deve estar endereçada a personas assertivas e o atendimento humanizado capacitado para esclarecer todas as etapas, dúvidas e cativar este público para manter constante o fluxo de interessados. Clientes conscientes dos benefícios que vai estar contratando, das possibilidades de personalização do seu projeto conforme suas necessidades, assim como dos investimentos iniciais com documentação e projeto, necessários para a etapa inicial.


Se organizar de antemão, para executar as demandas de projeto se torna primordial. Para começar, se deve entender dos limitantes projetuais, como as tecnologias construtivas aceitas pelo agente financeiro, disponibilidade de materiais e fornecedores, mão de obra especializada e os custos envolvidos. O projeto arquitetônico deve dar resposta a tudo isso, de forma estrutural, funcional e estética, além de pensar em novos materiais e tecnologias, redução de custos e resíduos, sustentabilidade, conforto e eficiência energética, metodologias e ferramentas BIM, simulações tridimensionais, extração de informações, controle e gerenciamento da obra.


Na execução, o sistema construtivo que já foi decidido no projeto, permite ainda maximizar sua produtividade, com métodos, equipamentos, ferramentas físicas e virtuais, treinamentos de equipe, que podem facilitar o trabalho e de forma preventiva eliminar problemas e vícios construtivos que podem agilizar todo o processo de construção.


Considerando todo esse ecossistema envolvido na construção civil, torna-se necessário priorizar a utilização de modelos replicáveis, mas customizáveis, a fim de atender adequadamente às necessidades de cada projeto, também quanto às questões sociais, pessoais, familiares e culturais, afetando positivamente a vida de todos os envolvidos direta ou indiretamente.


Nesse processo cíclico de constante inovação, onde o marketing, o projeto e a execução são indissociáveis e representam a síntese estratégica do modelo de negócios, que transforma esse nicho de mercado, a margens de serviços técnicos profissionais, em clientes potenciais. É nessa ideia que a Kombi vem apostando, para oferecer um serviço diferenciado e de qualidade, para atender essa parcela da sociedade com um orçamento tão limitado.

 

Este conteúdo foi produzido por Ronaldo Braga como contrapartida da participação no Projeto Nômade Digital. Se você quiser participar é só clicar aqui :D

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