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Segmentos das Startups

Uma startup é definida como um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios inovador e de extrema incerteza, de preferência com um produto repetível e escalável. Algumas das maiores empresas do mundo iniciaram como uma/startup. É o caso do Google, Facebook, Uber, Netflix, Spotify e várias outras empresas. Provavelmente você já ouviu falar algum desses termos abaixo. Mas, você sabe o que significa cada um deles?


O primeiro passo é saber que todos esses nomes se referem a diferentes segmentos de startups na área da tecnologia. Então se você tem um negócio e quer saber em qual deles se encaixa, aproveite a leitura.




- Agritech: São startups que oferecem soluções inovadoras para todos os setores do campo. Essa revolução tecnológica é resultado de grandes investimentos em ciência, pesquisa e desenvolvimento. Elas atuam no agronegócio e se destacam por oferecerem soluções de precisão que permitem controles rígidos de toda a cadeia produtiva, desde o acompanhamento de estoque até monitoramento da lavoura em tempo real.


-Artificial Intelligence: É a junção de várias tecnologias, como redes neurais artificiais, algoritmos, sistemas de aprendizado e outros que conseguem simular capacidades humanas ligadas a inteligência. Por exemplo: o raciocínio, a percepção de ambiente e a habilidade de análise para tomada de decisão. Outro fator adotado pelas IAS é o grande número de informações/dados capturados e analisados possibilitando “aprender por si mesmas”.


- AutoTech: São startups que desenvolvem formas e mecanismos de melhorar a área do transporte, logística, mobilidade e automação.


- Big Data: São informações geradas por bilhões de pessoas que navegam pela internet diariamente. Esses dados não são materiais ou táteis. Analisando o big data, empresas conseguem mapear o comportamento da população, as tendências, oportunidades de negócios e tomar decisões baseado nesses dados. Ele é composto pelos cinco Vs:

-Volume: Representa a quantidade de dados criado;

-Velocidade: É a taxa na qual os dados são recebidos e administrados. Podemos afirmar que a velocidade é mais importante em determinadas situações. Pode ser mais interessante ter uma quantidade um pouco menor de dados em tempo real, do que uma grande quantidade que só poderá ser disponibilizada depois de um tempo considerável;

-Variedade: Os dados são provenientes de diversas fontes: fotos, textos, áudios, vídeos, dados de reconhecimento facial, aplicativos, e-mail, gps, transações de cartão e inúmeras outras formas.

-Veracidade: Com a quantidade astronômica de dados gerados diariamente, como separar os verdadeiros dos falsos? Como administrar o que é relevante para as empresas? Através de processos de validação e conferência de dados, sistemas de big data conseguem entregar dados mais confiáveis e verídicos por meio de relatórios, estatísticas e análises para empresas tomarem suas decisões estratégicas.

-Valor: Chegamos no último e mais relevante V do big data. Captar um tsunami de informações de dados e transformar em estatísticas para as empresas tomarem suas decisões e assim gerar valor para sua organização não é uma tarefa fácil. Mas não só gerar valor, essas informações também são úteis para prever riscos.


- BioTech: São empresas que atuam no ramo de biotecnologia. Mas qual a diferença entre as biotechs e as farmacêuticas? Ambas podem produzir medicamentos, mas as fórmulas das empresas de biotecnologia têm uma base biológica (usam organismos vivos como bactérias ou enzimas) enquanto as das farmacêuticas tem base química. Empresas de biotecnologia podem atuar na indústria de alimentos ou agronegócios desenvolvendo versões de culturas sem alérgenos alimentares específicos, perfil nutricional mais completo e culturas agrícolas que exigem menos pesticidas.


- CityTech: Usar tecnologias e ferramentas de última geração é o principal objetivo dessas empresas para auxiliar empreendedores, governos, empresas, universidades e a sociedade civil a construir cidades mais inteligentes e cognitivas.


- CleanTech: Tecnologia limpa ou tecnologia verde, se relaciona com práticas ambientalmente sustentáveis. As empresas cleantechs atuam nessa relação entre sustentabilidade e tecnologia. Alguns parâmetros foram definidos para identificar e qualificar uma empresa como limpa: materiais e energia de fontes renováveis; redução significativa do uso de recursos naturais não renováveis; reduzir ou eliminar a emissão de rejeitos.


- Construtech: São startups que atendem especificamente a construção civil, responsáveis por desenvolver tecnologias que auxiliam as empresas dessa área como também agilizam os processos do mercado. Elas atingem as construtoras e outras organizações que trabalham neste setor: mineradoras, empreiteiras, incorporadoras, profissionais liberais e até mesmo o consumidor final.


- Customer Service: Área que lida com reclamação e insatisfação do cliente, buscando resolver suas dificuldades de imediato, mas também busca formas de evitar a reincidência dos problemas. Investimento constante em tecnologias que otimizam a experiencia do consumidor principalmente nas vendas on-line. Hoje em dia se um cliente tem dificuldades em realizar uma compra, através do “help desk” ele consegue esclarecer sua dúvida e finalizar o processo.


- Edtech: Startups focadas no desenvolvimento tecnológico para a educação. Facilitar o método de aprendizado e incorporá-las à rotina de ensino é o foco dessas startups. Alguns avanços já obtidos no mundo moderno são: robótica, e-learning, gamificação, inteligência artificial e outros.


- Energy tech: Empresas ou startups que atuam no setor de produção de energia, sejam elas renováveis ou não. Não tem ligação direta com designações como Greentech ou Cleantech que são termos usados para empresas que trabalham com energias renováveis e energia limpa.


-Fintech: Essa palavra se refere a startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais, onde o uso da tecnologia é o principal fator em relação as empresas tradicionais do setor. A maioria dos aplicativos fintechs oferecem soluções como cartão de crédito, conta digital, cartão de débito, empréstimos, seguros e outros serviços através de um smartphone sem nunca pisar em uma agência.


- Foodtech: Empresas desse ramo buscam tecnologia para o setor de alimentação a partir de inovação e disruptividade. Dessa forma a tecnologia é incorporada em processos que acompanham toda a cadeia, desde a produção, distribuição, venda, consumo, serviço e retorno (reciclagem). Um dos propósitos é também identificar a dor dos food service e resolvê-las de maneira prática, ágil, viável e acessível a todos os envolvidos.


- GovTech: São startups que tem como propósito a modernização e a utilização da tecnologia para solucionar problemas quem atendam o governo e seus departamentos. Consequentemente podem impactar positivamente servidores públicos e a população.


- HealthTechs: São organizações – em sua maioria startups – que buscam inovações tecnológicas na área da saúde para aprimorar o modo com que as pessoas são tratadas e atendidas. Essas organizações buscam novas tecnologias em três setores diferentes da saúde: prevenção, diagnóstico e tratamento.


- HR Tech: Área do RH integrada a novas tendências, com finalidade de aumentar a eficiência, inteligência, e otimizar os processos do setor melhorando os resultados. As principais vantagens são: Adequação as mudanças digitais, redução dos erros de gestão, automação dos processos e análise e acompanhamento dos resultados.


- IoT: A ideia do IoT é tornar as coisas mais inteligentes e conectadas. Na prática trata-se do processo de tornarmos objetos comuns em smart. Há uns anos relógio era apenas para ver horas e cronometrar, hoje em dia podemos ler mensagens, contar os passos no dia, batimentos cardíacos, quantas calorias queimamos ao fazer exercícios e inúmeras outras funções. Ter o IoT (Internet das coisas) em uma empresa significa estar um passo à frente da concorrência no quesito automação e digitalização. Tornando processos, ferramentas, e máquinas muito mais inteligentes e conectados.


- Legaltechs: Empresas que desenvolvem produtos e serviços tecnológicos voltados a área jurídica, como softwares de gestão, jurimetria e extração de dados públicos. A intenção é melhorar a eficiência dos escritórios e departamentos de advocacia.


- Logtech: Startups que atuam no setor de logística, aplicando inovações a área de transporte. Elas utilizam tecnologias inovadoras como big data e machine learning para otimizar entregas, transportes e outras atividades da logística.


- Marketplace: É conhecido como uma espécie de shopping virtual. Um exemplo é o facebook que criou um marketplace para que os usuários anunciem produtos que tenham interesse de vender. Outras empresas de grande porte são: Amazon, Lojas Americanas, Mercado livre, Magazine Luiza e várias outras.


- Martech: Uma frase muito usada atualmente é: “Toda martech é uma empresa de marketing, mas nem todo empreendimento do ramo é uma martech.” Isso porque muitas empresas de marketing não tem a tecnologia como uma protagonista em processos de negócio. Profissionais martechs precisam ser especializados em operar ferramentas como Google Analytics, Google Data Studio, HubSpot, CRM e entre outras. No martech não tem achismo na hora da tomada de decisões, a principal função é entregar valor para seus clientes sempre tomando como referência conceitos técnicos com elevada aplicação de tecnologia.


- Mobility: Este segmento é vasto, incluindo: aluguel de carros por assinatura, locações temporárias, gestão e planejamento de viagens, facilitação de transações, flexibilidade de pagamento e outros. Possibilitando ao usuário a comparação de preços além de otimizar sua experiência.


- Retailtech: A proposta é beneficiar tanto o varejo on-line como o físico. Proporcionando melhores experiências ao consumidor moderno, tornando os processos mais ágeis e assim melhorando a relação entre empresa e consumidor. Quando a palavra tecnologia vem à cabeça a primeira coisa que pensamos é no e-commerce, correto? Porém a proposta do retail tech vai muito além. Através da inteligência artificial, meios de pagamentos, engajamento com o consumidor, sustentabilidade, ambiente virtual e logística.


- Travel Tech: Empresas ou startups que utilizam a tecnologia e atuam no setor de turismo e viagens. Você alguma vez já comparou preços de passagens, hotéis ou casas de temporada por um meio digital? Já gerenciou viagens pela internet? Se respondeu sim para algumas destas perguntas, certamente já utilizou os serviços de alguma empresa que atua nesta área.


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Gosta desse tipo de conteúdo? Faltou algum segmento que você gostaria de ver nessa lista, deixe seu feedback nos comentário.


Texto escrito por Paulo Aurélio

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